Talvez as palavras tenham ficado um tanto ou quanto gastas e a sua repetição não implica verdade, corrobora apenas que é uma repetição.
Mas se estas já estão tão vendidas e saturadas como podemos então distingui-las das verdadeiras?
Como posso eu saber se o são?
Uso as palavras como protecção, mas há tanta gente que as usa como espada. Talvez as atitudes possam vir desempatar... sim, as atitudes desempatam muitas palavras duvidosas e, se calhar, está tudo à minha frente e sou eu quem não quer ver.
Será assim tão difícil ser-se sincero? Ser carne ou peixe, mas escolher um lado?
Não percebo... ou se calhar sou eu que sou demasiado complicada, mas este assunto corrói-me. Não sei se hei-de acreditar ou fugir. Não quero deixar-me engolir pelo medo, mas também me sinto de mãos atadas.
Sinto que estou farta de ser esta pessoa e, se o medo me engolir, serei outra. Tenho de ser.