terça-feira, 19 de junho de 2012
Black
Não sei que te hei-de chamar. Sim tu, pessoa energúmena que não gosta de si própria. Não sei realmente. Criança inocente que em tudo acredita e só se magoa. Pára por favor. Cabeça, manda nesta menina que ela não tem emenda. Manda-a fazer o que tem de ser feito e não o que ela quer. Age, age rápido. Porque o pouco que dela resta está a desaparecer. A razão perdeu-lhe o cheiro, está sozinha, friorenta, doente. Triste pessoa, já não me rio dela nem a critico, só peço para não deixar de existir nem ficar apática. Lê quantos textos escreveste, era isto que querias? Estás feliz? Não, então acorda, já chega de fantasia.
domingo, 17 de junho de 2012
Defeitos
Devo confessar que já me incomodou mais o final. Um dos defeitos que eu encontro em mim é gostar de estar antes da acção, antecipar todas as suas probabilidades para que me possa das mesmas proteger. Certo é que nunca estamos realmente preparados quando confiamos e é portanto legítimo dizer que uma vez que a confiança foi traída posso estender agora uma toalha de oportunidades onde acredito que já tudo espero. Tudo menos aquilo que quero. Então penso, negativa, porque custa menos, a meu ver, se me for já protegendo. Será adequado? Não, de todo. Gosto particularmente de acreditar no impossível e de me atirar de cabeça. Mas nem com todas as pessoas podemos fazê-lo e, por isso, não o posso mais fazer contigo, enquanto não trabalhares para a reconquistar. Contudo, sei já que não o vais fazer e eu apenas tenho que meter na cabeça de uma vez por todas que és assim e nunca vais mudar por mim. Serei sempre aquele vaso frágil que adoras partir e colar os cacos.
Já foi mais difícil aceitá-lo. Agora faço-me amiga do tempo e espero.
E aguardo, impaciente mas quieta. Esperando a má notícia que talvez me faça verter um pouco. Mas depois da primeira queda, a segunda já não é de cabeça.
Já foi mais difícil aceitá-lo. Agora faço-me amiga do tempo e espero.
E aguardo, impaciente mas quieta. Esperando a má notícia que talvez me faça verter um pouco. Mas depois da primeira queda, a segunda já não é de cabeça.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Smerls
Existem dias em que nos sentimos tão seguros de nós e outros em que as questões existenciais no avassalam. Não sei se caminho na direcção certa ou para um abismo. Não consigo ter força para dizer que estou aqui, olhem para mim, sou alguém, tenho opinião. Simplesmente deixo as coisas acontecerem e vivo com as suas consequências.
Indo direita ao assunto e porque com este blog procuro ser menos introspectiva e mais "deita cá para fora", parece que perdi gente pelo caminho. Boa gente creio eu. Não sei bem como... Sei que me vejo aqui, sem ninguém com quem falar e sem alguém que queira saber se estou bem. Ainda há poucos meses parecia ter tudo já um tanto ou quanto mal colado, mas lá se ia construindo de novo a minha casinha. Agora parece que retrocedi à estaca zero. Não sei se sou eu que erro ou os outros, mas o ter saudade devia de partir também dos outros. Parece que o não sentem e a pessoa que com quem mais estou é aquela que menos parece querer estar comigo.
É por isso que não tenho vontade de me esforçar para as coisas. Não quero favores, quero apenas sentir que a minha companhia deixa saudade.
É bom não ter leitores conhecidos porque posso escrever o que eu quiser sem ser julgada. Contudo, peço desculpa aos desconhecidos porque os meus blogs são mesmo um de mim para mim que precisa de se expressar de qualquer forma.
Indo direita ao assunto e porque com este blog procuro ser menos introspectiva e mais "deita cá para fora", parece que perdi gente pelo caminho. Boa gente creio eu. Não sei bem como... Sei que me vejo aqui, sem ninguém com quem falar e sem alguém que queira saber se estou bem. Ainda há poucos meses parecia ter tudo já um tanto ou quanto mal colado, mas lá se ia construindo de novo a minha casinha. Agora parece que retrocedi à estaca zero. Não sei se sou eu que erro ou os outros, mas o ter saudade devia de partir também dos outros. Parece que o não sentem e a pessoa que com quem mais estou é aquela que menos parece querer estar comigo.
É por isso que não tenho vontade de me esforçar para as coisas. Não quero favores, quero apenas sentir que a minha companhia deixa saudade.
É bom não ter leitores conhecidos porque posso escrever o que eu quiser sem ser julgada. Contudo, peço desculpa aos desconhecidos porque os meus blogs são mesmo um de mim para mim que precisa de se expressar de qualquer forma.
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